HUMANS OF PRÉDIO 11
Para onde seu olhar o leva? Pensamentos, ideias e decisões variam de cada pessoa. Sonhos refletem na escolha do curso, que abre várias outras portas. Nessa vida de transformações e indivíduos vivendo em coletividade, queremos saber quem compõe o prédio 11. Este projeto busca conhecer seus alunos e seus sonhos, tal como o significado do curso que estudam.
LAIANE SANTOS, ESTUDANTE DE JORNALISMO
"Desde pequena, cada um brinca de alguma coisa: eu gostava de entrevistar pessoas. Eu gostava de assistir televisão, brincava de jornalzinho, de jornal da escola. Quando entrei no curso, achava tudo legal, mas é diferente. Depois, eu fui vendo que é tudo maravilhoso sim, mas também tem os outros lados. Se eu tivesse em outro curso, não estaria feliz. Eu acho que quando tu nasceu pra fazer algo, sempre vai voltar ao caminho.
Eu nunca pensei que seria como sou hoje. Mudei meu jeito de pensar, porque era muito fechada e envergonhada. Hoje não sou mais assim. Quando comecei o jornalismo, queria trabalhar com esporte.
Eu não tenho “um” sonho, estou sempre trocando. Meu sonho mesmo é trabalhar com jornalismo, independente do veículo e meio. Agora, já penso em ir pra área investigativa. Dentro desse sonho, quero viajar exercendo minha profissão"
ALISON RODRIGUES, ESTUDANTE DE JORNALISMO
"Comecei a cursar jornalismo porque sempre gostei de contar histórias para as pessoas. Sempre gostei da matéria História, mas, ao mesmo tempo, nunca aprovei o jeito que é ensinada na escola. Além disso, eu gostava de escrever, gosto né, e sempre fui apaixonado por rádio. Tudo isso me trouxe para o jornalismo
Meu maior sonho é fazer com que as pessoas aceitem as diferentes opiniões e visões de mundo sem brigas, sem mortes e sem ofenças, principalmente. Que consigam conviver com isso, porque eu acho que a paz mundial, de imediato, não vai rolar."
"Decidi cursar História porque quero fazer Arqueologia. Quando comecei a aprender mais sobre ser professor na Licenciatura e fazer o PIBID, decidi que pretendo ser professor também. Continuo com a paixão pela prática, mas expandi meu interesse para Pedagogia.
Antes, eu tinha uma consciência muito superficial e infantil das coisas. Eu gostava de história, mas não tinha a noção de que "isso causou isso, que causou aquilo" e estudando na faculdade a gente vê que nada é por acaso. Meu sonho é ser um professor reconhecido, tanto no ensino básico quanto na universidade, desses que motivam os alunos.
Quero muito viajar, porque desde pequeno sou fissurado em conhecer lugares. Mas meu maior sonho, mesmo, é ter um filho.
TIAGO MARQUES, ESTUDANTE DE HISTÓRIA
"Eu sou uma pessoa que não sabe se expressar muito bem com as palavras. Mas, sempre gostei de fotografia e acho que as pessoas conseguem entender o que eu penso e o que eu quero mostrar, através do meu olhar, sabe? No curso, eu comecei a ter um visão mais crítica, de olhar uma foto e pensar “o que será que essa pessoa estava imaginando? O que ela quis dizer?” Gosto muito disso. Abre os horizontes.
Eu sou de Camaquã e lá tem três tribos indígenas. O pessoal discrimina e maltrata bastante. Queria fazer alguma coisa com a fotografia relatando o mundo deles, porque tem muita gente que acha que o índio está muito moderno, que estar de celular
faz não ser índio. Só que não é, entendeu? Ter essas coisas não faz eles serem menos índios. Meu sonho é conhecer todas as tribos do Brasil e fazer projetos com eles."
PRICILA LAMPE, ESTUDANTE DE FOTOGRAFIA