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Agosto/2017

“Para mim, a vida é ter trabalho digno e um pouco de conforto em casa”

Foto: Larissa Ferreira

Quando se formou em 1985, Vera estava sem emprego. Após procurar e deixar seu currículo em vários veículos, teve sua primeira chance profissional como freelancer no jornal “O Bairrista”, que era produzido no bairro Cidade Baixa. “Fui lá um dia e me apresentei, dizendo que queria trabalhar lá. Nós começávamos desse jeito mesmo, fazendo freela nos jornais de bairro. Depois participei de algumas edições de uma revista de um fotógrafo, onde eu fazia a reportagem de capa e a central. Mas me dei conta que não era o que gostava”, salientou.

Posteriormente, Vera fez um teste para uma rádio, mas ainda não era a área que lhe agradava. Depois disso, tentou na TV Guaíba, para a vaga de repórter. “Me colocaram para fazer um teste de câmera, mas eu nunca gostei de aparecer. Obviamente não fui bem. Quando estava saindo, eu falei para moça que encaminhou o teste ‘um dia vou trabalhar aqui’. Uma semana depois, me ligaram oferecendo a vaga de editora. Fiquei por nove meses na função, depois passei a ser editora-chefe no jornal do meio-dia”.


Antes de entrar na Ulbra, ainda trabalhou como assessora de imprensa no Palácio Piratini por aproximadamente um ano. Com a mudança de governo, viu-se novamente sem emprego. E foi aí que surgiu a oportunidade de trabalhar na Ulbra. “Não gostei muito de trabalhar com política. Não era realmente o meu chão. Aí eu fiquei sabendo da vaga de produtora na Ulbra, e falei com o Luiz Artur Ferraretto, que havia sido meu colega de faculdade e era o coordenador do curso de Comunicação Social. Foi assim que eu entrei aqui”, ressaltou.


Apesar de já estar aposentada, Vera afirma que não se vê sem trabalhar, pois se julga uma pessoa inquieta. “Eu gosto de trabalhar aqui. A Ulbra me proporciona sempre desafios novos. E eu sou uma pessoa que gosta de desafios. Senão eu caio no tédio. Por isso que eu me encaixei no Jornalismo. Pela agitação e por nunca ficar parada”, finalizou.

A sétima edição do Identidade Ulbra traz como personagem, Vera Lucia Santos Mendez, 60 anos. Natural de Porto Alegre, a jornalista, formada pela UFRGS, tem uma vasta experiência em televisão, com passagens por SBT e TV Pampa.


Vera está há 18 anos trabalhando na Ulbra Canoas. Entrou na função de produtora, passando posteriormente para jornalista e, atualmente, é coordenadora do Núcleo de Produção Audiovisual do curso. Suas atribuições hoje são administrativas, mas ainda supervisiona e opina nas produções feitas pelos estagiários do setor. “Antes eu estava envolvida com o programa Prédio 11, mas agora eu cuido mais dos alunos que fazem o estágio obrigatório. Eu sempre olho o programa, dou dicas e falo o que está certo e o que está errado”, afirmou.

Thiago Ribeiro
Agosto/2017

Canela sedia Festival de fotografia

Foto: Larissa Ferreira

O professor comentou sobre a importância de participar do evento. “Participar desses eventos é fundamental. Sempre agrega conhecimento e, como professor, eu consigo repassar os ensinamentos aos meus alunos”, concluiu.

A 15º edição do Canela Workshop Fotografia aconteceu entre os dias 1º e 7 de junho, em Canela, na serra gaúcha. O evento contou com vários workshops e exposições, sendo a atração principal o encontro com o brasileiro Vik Muniz, renomado fotógrafo, artista plástico e pintor.


O professor do Curso Superior de Tecnologia em Fotografia da Ulbra, Fernando Pires, presente no evento desde a primeira edição, falou sobre a missão que o Canela Instituto de Fotografia e Artes Visuais possui. “O Fernando Bueno, quando se mudou pra Canela, teve a ideia de fazer um evento parecido com o que acontece na França, o Maison Européenne de la Photographie, onde vários artistas e fotógrafos expõem seus materiais. O contexto desse instituto é ter espaço para exposições, festivais de fotografia, salas de aula com cursos durante o ano todo. O projeto pretende transformar Canela na “Cidade da Fotografia”, assim como Gramado é com o cinema”, salientou.

Segundo Pires, o projeto conta com o apoio da prefeitura, que comprou a ideia de colocar Canela no cenário nacional da fotografia, além de outros patrocínios e auxílios de empresas privadas. “A Prefeitura liberou um prédio que estava abandonado, onde deveria ter sido instalado um casino, antigamente. Lá está instalado o Instituto.”

Thiago Ribeiro
Julho/2017

Aula Inaugural teve palestra sobre desafios e oportunidades das mídias digitais

Foto: Éverton Ferreira 

Quanto à organização, é importante ressaltar que tudo foi feito com um enorme capricho e empenho. Desde o primeiro instante até o encerramento, havia muitas pessoas disponíveis para auxiliar. Todos que participaram do congresso certamente sentiram-se à vontade e assistidos.

 

Escrevo esse texto retornando para Porto Alegre, com a sensação de dever cumprido. Sempre ouvi dizer que toda viagem acrescenta na vida do indivíduo, e atesto que isso é verdade. E cabe deixar registrado o apoio que recebi dos meus colegas e professores. Sem dúvidas fez a diferença.

Na noite da última segunda-feira, 14 de agosto, aconteceu a Aula Inaugural do curso de Comunicação Social da Ulbra Canoas. O evento, que ocorreu no auditório 119 do prédio 6 começou às 19h, e contou com a presença da professora Dra. Paola Sartoretto, do Departamento de Mídia e Comunicação da Södertörn University, da Suécia.


Com o tema “A área de Comunicação no contexto das mídias digitais: Desafios e Oportunidades”, Paola palestrou por cerca de uma hora sobre os impactos do avanço tecnológico nas estruturas do mercado de trabalho ligado à comunicação e a relação dos profissionais com o surgimento de novas ferramentas.


A palestrante fez uma comparação entre a comunicação na América Latina e na Europa, onde se dá maior ênfase para os veículos públicos. “Há uma diferença até mesmo entre os países europeus. Por exemplo, se tu pegares a Suécia, a Alemanha e a Inglaterra, são lugares onde se dá muito valor para a comunicação pública.

Já, na América Latina, a comunicação é completamente comercial. Houve, aqui, uma tentativa com a TV Brasil, mas ela é irrelevante e incipiente. Infelizmente, pela mudança política no país, não vingou”.

Thiago Ribeiro
Julho/2017

Opinião - Sem preconceito e com muita dedicação, a mulher toma seu lugar no jornalismo esportivo

Foto: Reprodução

Em entrevista com Débora, que tem 16 anos de experiência na área do jornalismo esportivo, a apresentadora relatou que, assim como a repórter da RBS, já passou por circunstâncias parecidas. Para ela, essa diferenciação nunca fez sentido, pois assim como há mulher que não gosta também há muitos homens que preferem outro esporte ao futebol.

O preconceito maior vem de parte dos colegas de profissão. A diferenciação entre repórter homem e mulher é enfatizado em coberturas de eventos e jogos. Segundo a apresentadora, várias vezes ela já presenciou e foi vítima. No primeiro Grenal que Débora cobriu pela rádio ABC de Novo Hamburgo, ela foi tirada de campo por um profissional da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). A declaração que marcou a apresentadora foi dita durante o jogo: “não tem nenhuma mulher que faz jogo, tu não estás trabalhando, tu vieste aqui só para olhar o jogo de dentro do campo”. Hoje, Débora avalia a situação de forma diferente e agiria de outra maneira. Ela interferiria na narração para falar e constatar que realmente estava ali trabalhando.

Já se sabe que existe preconceito em diversos lugares. Não é só no jornalismo esportivo que a mulher é vista com olhos diferentes. O ponto chave se dá no empoderamento e na confiança em si, como destaca Débora de Oliveira: “Se vocês forem os melhores, o mercado vai querer vocês sendo mulher, homem; sendo recém-formada ou formada há 10 anos. Enfim, seja a melhor na tua rádio do bairro, no teu jornalzinho de colégio, no teu blog da internet. Seja a melhor que, com toda certeza, alguém vai estar te lendo, te ouvindo, te vendo e te querendo”, concluiu Débora.

O esporte que continua mexendo com o povo brasileiro é o futebol. As emoções, vibrações e angústias que lá estão movem milhares de pessoas aos estádios. Hoje em dia é praticado por homens, mulheres e crianças de diversas idades nas categorias de base, aonde surge desde cedo a paixão pela arte de jogar dentro das quatro linhas. O futebol é unificado, não faz diferença de sexo.  É a partir da convicção de algumas pessoas que a frase “futebol não é coisa de mulher” ainda aparece em pleno 2017.


Em todos os Estados do país há relatos de preconceito com mulheres nesse meio. Seja por parte da torcida, dos dirigentes e dos próprios colegas de profissão. No Rio Grande do Sul, recentemente, um caso apareceu na mídia trazendo novamente essa pauta para discussão. O técnico do Internacional, Guto Ferreira, respondeu a pergunta da repórter da RBS, Kelly Costa, de forma insinuosa. Ele explicou que ela nunca entenderia, pois é mulher e, consequentemente, nunca teria jogado futebol.


Após essa declaração, muitas jornalistas esportivas expressaram sua indignação com o técnico. Não só jornalistas, mas mulheres que levantam a bandeira do feminismo se manifestaram. Débora de Oliveira, apresentadora do SBT Esportes, e que foi uma das primeiras a se destacar no jornalismo esportivo gaúcho, declarou sua indignação pela fala de Guto. A apresentadora questionou o técnico pela sua afirmação, sendo que ele mesmo nunca havia sido jogador. E assim, sua resposta à pergunta de Kelly, tornou-se contraditória e preconceituosa.

Caroline Andreoli
Agosto/2017

Paulo Knapp palestra na Semana Acadêmica da Psicologia

A Semana Acadêmica do curso de Psicologia começa na próxima terça, 29 de agosto, e segue até quinta, dia 31, com o intuito de trazer palestras e discussões sobre terapias modernas e pós-modernas. O evento acontece nos turnos da manhã e noite no prédio 14, auditório B.


O Centro Acadêmico de Psicologia (CAPUC), que está por trás de toda a organização do evento, ressalta a relevância dos profissionais convidados. “Vai ser bem importante, será uma semana acadêmica muito interessante, porque são palestrantes de peso que estão vindo. São pessoas bem importantes da nossa área. Queremos dar o melhor para os nossos alunos.”, afirma Bárbara Cabral, presidente do Capuc.

 

Os alunos de outros cursos que queiram participar devem procurar o centro acadêmico através da página do Facebook para realizar a inscrição e efetuar o pagamento correspondente ao coffee de encerramento. A abertura oficial do evento ocorre às 9h15min com a palestra do autor e psiquiatra Paulo Knapp.

Caroline Andreoli
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