HUMANS OF PRÉDIO 11
Para onde seu olhar o leva? Pensamentos, ideias e decisões variam de cada pessoa. Sonhos refletem na escolha do curso, que abre várias outras portas. Nessa vida de transformações e indivíduos vivendo em coletividade, queremos saber quem compõe o prédio 11. Este projeto busca conhecer seus alunos e seus sonhos, tal como o significado do curso que estudam.
"Jornalismo era, na verdade, a minha terceira escolha. Primeiro, vinha música, depois, história e, então, jornalismo. Só que eu já tinha passado em ciência da computação na UFRGS, mas não cursei porque eu não via futuro naquilo. Eu não gostava de matemática, apesar de ter facilidade em aprender. Então, eu escolhi jornalismo, que pensava que era uma coisa e acabou sendo outra – e isso é bem mais interessante que história ou música.
Meu sonho é ser um escritor. Não conhecido pelas minhas obras, mas pelo o quê ela transmite para os leitores.
Quero também ser um bom fotógrafo. Não um excelente, mas um fotógrafo que consiga se virar.
Quero também ser um bom fotógrafo. Não um excelente, mas um fotógrafo que consiga se virar. E ser um jornalista que consiga mostrar a verdade, sendo realmente a verdade. Sem puxar pra esquerda ou direita. Falar a verdade como ela é."
MATHEUS SANTIAGO, ESTUDANTE DE JORNALISMO
SANTIAGO, Matheus
FALAR A VERDADE
COMO ELA É
"Desde criança eu sempre gostei de me comunicar. Eu adorava conversar com as pessoas, morava em cidade pequena, Camaquã, então passava nas casas dos vizinhos, tomava café e ficava sabendo o que acontecia na vizinhança. Gostava muito de escrever também, sempre amei ler.
O jornalismo, na verdade, foi o estopim para a paixão que eu tenho, que é o cinema. Eu pensei “poxa, o jornalismo… eu quero ser crítica de cinema, escrever sobre cinema, vamos para o jornalismo, né?
Meu sonho é ser comentarista de cinema, crítica, se puder ser num New York Times da vida eu não me sentiria nem um pouco mal, entendeu?
Cobrir os festivais de cinema, Cannes, Oscar, nossa! Esse é o intuito. É a minha vida. É um grande sonho, não me sinto nem um pouco mal em sonhar tanto."
SHEILA CASTRO, ESTUDANTE DE JORNALISMO
"Eu escolhi jornalismo porque eu nunca fui comunicativo. A única maneira que eu me comunicava era na escrita e seria um desafio pra mim. Quando eu falei que ia fazer jornalismo, ninguém botava muita fé, porque eu era muito quieto e não falava nada (risos). Não me vejo fazendo outra coisa. O lado social foi uma evolução: eu não era alguém que reivindica direitos, alguém que presava pelos direitos da mulher que tá alí na esquina, sabe? Alguém que não militava. Um 'viado' que não fazia nada.
É uma coisa que mudou a minha vida, é uma coisa que me emociona, é uma coisa que me faz rir, é uma coisa que me deixa com raiva... Não preciso de mais nada se tiver a poesia. Meu sonho é ter um livro escrito 'Wesley Andriel - poesias'. É um sonho que não vai só me realizar materialmente, vai me realizar emocionalmente. "
WESLEY ANDRIEL, ESTUDANTE DE JORNALISMO
Meu maior sonho é me tornar um poeta. Eu acho que a poesia resgata muita coisa nas pessoas. Não faria sentido viver se não tivesse a poesia.
DESDE CRIANÇA
SEMPRE
GOSTEI DE ME COMUNICAR
CASTRO, Sheila
NÃO PRECISO
DE MAIS
NADA
SE TIVER
POESIA
ANDRIEL, Wesley
"Ainda não decidi que área seguir, porque são muitas que me interessam. Eu considero (fotografia) uma arte. Sonhos eu tenho vários. Um dos maiores seria ser reconhecido pelo meu trabalho e eu acho que é possível. Muitas pessoas, quando eu comecei a falar que ia fazer fotografia, falaram: “Ah, isso não dá dinheiro, não sei o quê. Por que não faz jornalismo? Pensei em fazer história também. Eu penso que se a pessoa faz com vontade e gosta do que faz, sempre vai ter um bom retorno. Não necessariamente em dinheiro, mas vão ter um conhecimento de que eu sou o Glauber, que faz fotografia, que é um fotógrafo. Pra mim, o que importa é isso."
"Ainda não decidi que área seguir, porque são muitas que me interessam. Eu considero (fotografia) uma arte. Sonhos eu tenho vários. Um dos maiores seria ser reconhecido pelo meu trabalho e eu acho que é possível. Muitas pessoas, quando eu comecei a falar que ia fazer fotografia, falaram: “Ah, isso não dá dinheiro, não sei o quê. Por que não faz jornalismo? Pensei em fazer história também. Eu penso que se a pessoa faz com vontade e gosta do que faz, sempre vai ter um bom retorno. Não necessariamente em dinheiro, mas vão ter um conhecimento de que eu sou o Glauber, que faz fotografia, que é um fotógrafo. Pra mim, o que importa é isso."
GLAUBER ADOLFO, ESTUDANTE DE FOTOGRAFIA