Criado a partir da integração entre os laboratórios LOP (Laboratório de Orientação Profissional) e LEAB (Laboratório de Ensino Aprendizagem e Brinquedoteca) e a coordenação do curso, serão ofertadas palestras com egressos que contarão aos alunos suas experiências em diferentes áreas de atuação na profissão, venda de livros com valores simbólicos, intervenções artísticas e apresentação do Coral da Ulbra.

Segundo a professora do curso e coordenadora do LOP, Lauraci Dondé da Silva, é importante que se tenha conhecimento sobre as diferentes áreas de atuação em que o profissional da pedagogia pode ter oportunidade, pois muitos estudantes desistem do curso por não quererem trabalhar com crianças. “Mas existem muitas outras áreas, podemos trabalhar em escolas, empresas, hospitais. É isso o que queremos mostrar com essas atividades”, finaliza.

Para Nathalie, as redes sociais são de enorme importância para o jornal. Segundo a jornalista, o veículo entende que elas são os canais onde as pessoas estão o tempo todo. “Na Zero Hora nós temos a ideia que as redes sociais são lugares onde as notícias devem circular. Agora com fakenews e a facilidade de compartilhamento de informações, a gente se vale muito das redes oficiais do jornal para transmitir informações e até mesmo desmentir boatos com a seção Notícia Falsa na Rede, por exemplo. As redes sociais deixaram de ser apenas entretenimento”, frisou.

A jornalista salienta que, além de transmitir informações e notícias, as redes podem ser um meio de colher dados que podem até virar uma pauta. Ressalta ainda que o jornalista deve estar presente na web, atento a tudo. “Nós estamos presentes em grupos no Facebook, recebemos material pelo Whatsapp, etc. Estamos nas redes para fazer um crossover entre pessoas e veículo”.
Com notícias falsas circulando pela internet em portais de procedência duvidosa, Nathalie afirma que os veículos tradicionais devem trabalhar para que as pessoas voltem a confiar nos jornalistas e também nos meios de comunicação. “As pessoas acreditam que se está na internet, é verdade. Nós devemos mostrar para elas que nem tudo é real. Temos o compromisso em esclarecer e nos propor a fazer isso, pois é sobretudo uma prestação de serviço para as pessoas que estão na internet. É a oportunidade, também, em mostrar o nosso diferencial”.

Nathalie finalizou falando sobre a evolução da profissão do período em que estudou até o momento atual e a importância do jornalista hoje, não se prender apenas a um formato de veículo. “Quando eu me formei, não tinha tanto o digital nos cursos. Tive apenas uma disciplina em que o aluno criava um blog, mas nada muito avançado. Não tive uma vivência aprofundada. Pelo que eu percebo, os currículos estão mais voltados para esses laboratórios digitais. Acho isso muito importante, pois nós não somos mais jornalistas de um veículo só. Hoje uma reportagem vai para o papel, para o digital, para o rádio. Temos que estar preparados para tudo”.