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Abril/2017

Acadêmica do curso de veterinária divide o tempo entre estudos e palco

Ritta começou a cantar aos 7 anos
Foto:Divulgação

comigo em todos os locais em que vou cantar, seja shows ou apresentações pequenas. Isso é muito importante para mim”.

Seu sonho é gravar um álbum, mas lhe falta patrocínio para que isso seja possível. Seu gênero preferido é o pop internacional, mas a jovem se define como eclética. Escuta desde MPB até rock. “Admiro muito a Rihanna, a Adele e a Beyoncé. Acho elas incríveis. Quanto aos artistas nacionais, eu gosto muito do Carlinhos Brown. É uma pessoa muito experiente no ramo da música. Também admiro a Ivete Sangalo, Tom Jobim, etc”.

Para Ritta, o mais importante é ser original quanto às escolhas. “Devemos acreditar nos nossos sonhos. Pode demorar, mas o esforço sempre compensa. Não podemos entrar na indústria da música escolhendo um repertório que você não se identifica. As pessoas devem ser elas mesmas”.

Acadêmica do curso de Medicina Veterinária, Ritta Nunes, 19 anos, divide o tempo entre os estudos e o sonho de ser cantora. Natural de Sapucaia do Sul, a estudante está no 3º semestre e contou como as duas paixões entraram em sua vida.

Quanto à opção de curso, Ritta decidiu apostar em veterinária depois de trabalhar na área. “Comecei a minha vida profissional num estágio. Tive uma experiência numa clínica veterinária antes de iniciar a vida acadêmica, e aí comecei a amadurecer a ideia de cursar veterinária. Entrei no curso, fiz outros estágios e consolidei o meu desejo”.

A paixão por cantar começou cedo. Teve apoio familiar que, por sua vez, continua até hoje. “Eu canto desde os 7 anos. Assistia aos programas com clipes musicais e cantava junto, nos eventos familiares. Aí, meus pais viram que eu tinha talento para a música. Então, me colocaram em uma escola de música e, também, em um curso de inglês, para que eu pudesse me aperfeiçoar”, frisou.

Ritta canta profissionalmente há três anos. Já se apresentou em eventos como a Feira do Livro de Sapucaia do Sul e a seletiva regional do concurso Garota Verão. Segundo a jovem, seus familiares sempre lhe acompanham nos eventos“. Eles me apoiaram, estão

Thiago Ribeiro
Abril/2017

Orquestra de Câmara da Ulbra prepara três séries de concertos para a temporada

Tiago Flores atua na Orquestra de Câmara da Ulbra há 20 anos
Foto: Larissa Ferreira

A orquestra foi um projeto criado pelo seu irmão mais novo e, após ser bem-aceito pela reitoria, Flores foi chamado para ser o fundador, diretor artístico e regente. Ele relatou que a dificuldade inicial foi em definir como trabalhariam, pois a ideia era que fossem realizadas atividades para a comunidade, não apenas dentro da Universidade. Queriam algo que tivesse relevância e trouxesse um bom retorno para a instituição. Por conta disso a orquestra se firmou, definitivamente, de dois a três anos após sua criação.

Atualmente, são trabalhadas três séries principais na temporada: Concertos de Temporada, apresentações com enfoque erudito realizados sempre aos domingos, com entrada franca; Concertos Didáticos, voltados para a rede de escolas públicas para crianças de 8 a 12 anos, sendo o enfoque na música barroca; e Concertos Populares, que oferece outra vertente da música com orquestra, valorizando a música regional e nacional.

Tiago, também foi maestro na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) entre os anos de 1999 a 2001 e 2011 a 2014. Foi convidado a reger em diversos outros países, como Lituânia, Venezuela, México e Áustria, atividade comum entre orquestras, tida como um ótimo intercâmbio cultural. “É muito bom, tu vais lá e aprende muito com eles e eles também aprendem muitas coisas contigo. E sempre que eu viajei tentei, dentro do possível, levar a música brasileira pra tocar nessas orquestras, pra conhecerem a cultura brasileira. Nem sempre foi possível, porque cada orquestra tem sua programação e tu tentas te inserir dentro disso. Mas onde deu, levei a música brasileira para mostrar o nosso trabalho, nossos compositores", exaltou.

Filho de músicos amadores, o porto-alegrense Tiago Flores, 57 anos, é o regente da Orquestra de Câmara da Ulbra e diretor artístico desde a sua fundação, em 1996. Formado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com especialização em Regência Orquestral pelo Conservatório de São Petersburgo, na Rússia.

O maestro conta que sua história na música teve início em sua casa, com influência dos pais e irmãos. “Minha trajetória começou em casa, meus pais e irmãos mais velhos tocavam e cantavam, então, desde criança, toco e canto no ambiente familiar. Depois fui adiante, cursei a faculdade de música na UFRGS e fiz uma especialização em São Petersburgo, na Rússia”, explicou. Apesar do envolvimento da família, dos 11 filhos, apenas ele e seu irmão mais novo, Atos, que foi regente do coral da Ulbra por 20 anos, decidiram seguir a carreira musical.

 

Natalie Oliveira
Abril/2017

Curso de História cria projeto Carona Solidária

Coordenadora adjunta  do curso de história, Juliane Puhl Gomes, é uma das idealizadoras do projeto.
Foto: Larissa Ferreira

alunos que farão o mesmo percurso, sem custo algum e com segurança.

Após sofrerem assaltos, os estudantes Rodrigo Ribeiro e Francisco Veiga, como muitos outros, decidiram abrir mão da economia e passaram a vir para a Universidade de carro. "Desde que iniciei a faculdade, em 2014, sofri 3 assaltos vindo da estação pra cá. Esse ano, “eu disse que pra mim chega”. Venho de carro, gasto com estacionamento, mas, pelo menos, não vou perder nada. Me sinto mais seguro”, disse Rodrigo.

 

O projeto está na fase de cadastramento das pessoas que possuem carro e, em breve, abrirá para quem tiver interesse em receber a carona. Os dois alunos já fizeram o cadastro e se disponibilizaram em levar os colegas até o centro de São Leopoldo, cidade em que residem. "Também fomos assaltados, sabemos como é. Não temos porque negar uma carona, não vai nos custar nada", completou Veiga. De acordo com os professores, as caronas devem iniciar dentro de duas semanas. O ponto de encontro será no saguão do prédio 11, entre às 21h50min e 22h10min.

 

Por ser uma iniciativa recente as vagas são apenas para os estudantes de História e os professores esperam que outros cursos façam o mesmo. “Se cada curso se mobilizar, conseguiremos evitar esse tipo de prática que se tornou comum, que é assaltar os nossos alunos”, exalta Simões.

Não importa se é um celular novo ou antigo, a onda de assaltos a estudantes da Ulbra levou os coordenadores do curso de História, Rodrigo Lemos Simões e Juliane Puhl Gomes, a tomarem uma atitude. "Dois alunos tiveram ataques de pânico ao serem abordados. E o que nos assustou, por último, foi que um aluno tinha um celular antigo, daqueles com botão de borracha, e o ladrão achou que ele estava debochando e ficou mais agressivo", contou a professora. Assim nasceu o projeto Carona Solidária: incentivando o auxílio no transporte de colegas.

 

A fim de economizar o valor da passagem de ônibus, os estudantes optam por caminhar até a estação, se expondo ao risco de assaltos. A coordenadora Juliane explica que um dos pontos principais do projeto é a solidariedade entre as pessoas do curso de História. A natureza do projeto é simples: se existe lugar vago no carro do aluno ou professor, o mesmo poderá ser ocupado por outros

Natalie Oliveira
Abril/2017

Acadêmica de Direito vê no patchwork forma de renda extra

Daiane acredita no aprimoramento a cada novo trabalho
Foto: Larissa Ferreira

costura. Sua mãe auxiliou, num primeiro momento, lhe dando algumas dicas e uma máquina, para que os trabalhos pudessem continuar. “Além das dicas que recebi, eu procurei alguns vídeos no Youtube para ter uma base sobre o assunto. Hoje, já tenho duas máquinas, o que facilita mais ainda o trabalho. Faço bolsas, estojos, kit de berço, entre outros”.

Daiane afirma, hoje, estar contente com o curso de Direito, porém, a estudante demorou a encontrar o caminho profissional. Prestou vestibular para Matemática, Biblioteconomia e Fonoaudiologia. Ainda começou o curso de Comércio Exterior na Ftec, e Magistério, no Instituto de Educação. Entretanto, abandonou os cursos, pois encontrou no Direito a sua realização. “Fazia os cursos por influência dos outros. Me diziam ‘tal curso é legal, faz isso, aquilo’. Acabei ficando sem estudar por 10 anos. Apenas trabalhando. Me interessei pelo Direito quando trabalhei em um cartório, e foi aí que me despertou a vontade pelo Direito”.

Seu objetivo é se formar e trabalhar na área, além de levar o ateliê de forma paralela. Porém, vê também a necessidade de fazer algo voltado para a parte social. Já esteve envolvida com projetos de acolhimento de animais, e agora almeja algo para as crianças em situação de risco. “Já falei com algumas amigas para fazermos oficinas na Vila Cruzeiro, onde eu moro. Todo mundo tem um pouco de conhecimento que possa passar adiante. É algo que eu consigo fazer com menos dinheiro, mas dá um ótimo resultado”.

Para aqueles que pensam em explorar seu lado criativo, Daiane deixa como mensagem a persistência e foco nos projetos. “Tudo é difícil no início. Mas você nunca passará dessa fase se não tentar outra vez. Mesmo que no início não lhe dê dinheiro, mas é necessário ter prazer no que se faz. Precisamos de coisas que nos fazem bem. Poucas pessoas trabalham naquilo que gostam, e acabam frustrando-se em algum momento. Devemos seguir aquilo que realmente queremos, pois lá na frente você vai olhar e ver que valeu a pena”, finalizou.

Natural e moradora de Porto Alegre, Daiane Ternus, 29 anos, divide seu tempo entre o curso de Direito e seu ateliê. Acadêmica do 7º semestre, desenvolveu o projeto após ficar desempregada. Sem formação ou experiência em costura, aventurou-se no ramo e, desde então, procura aprimorar-se na área.

Tudo começou quando Daiane viu a necessidade de comprar uma bolsa para sua filha de 7 anos, para as aulas de balé. Entretanto, todos os modelos disponíveis eram caros e não a agradaram. Com isso, procurou na internet modelos artesanais, e viu ali a oportunidade de fazer algo único e original. “Eu olhando hoje para a bolsa, vejo que foi um desastre. Foi a minha pior produção. Mas todo mundo achou legal, e começaram a me pedir para fazer mais, pois queriam comprar. De início, surgiram 4 encomendas de amigas”.

Após a primeira experiência, Daiane procurou se aprimorar e pesquisar sobre patchwork. Apesar de seus pais serem estofadores, a jovem não tinha a prática da

Thiago Ribeiro
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