HUMANS OF PRÉDIO 11
Para onde seu olhar o leva? Pensamentos, ideias e decisões variam de cada pessoa. Sonhos refletem na escolha do curso, que abre várias outras portas. Nessa vida de transformações e indivíduos vivendo em coletividade, queremos saber quem compõe o prédio 11. Este projeto busca conhecer seus alunos e seus sonhos, tal como o significado do curso que estudam.
NATÁLIA SATLER, ESTUDANTE DE JORNALISMO
Quando eu era criança, brincava que o desodorante roll on era meu microfone e saia entrevistando todo mundo. Depois de um tempo, meus pais me deram um de brinquedo e fiquei realizada. Meu desejo era ser igual aquelas pessoas que eu via nos telejornais. Era uma coisa que eu tinha dentro de mim e precisava realizar aquele sonho. Quando entrei na faculdade me senti um peixe fora d’água. Eu tinha vergonha de expor a minha opinião. Com o tempo, a minha cabeça foi se abrindo. Hoje posso dizer que o curso me ajudou a confiar mais em mim. O meu sonho sempre foi ser apresentadora de telejornal e isso só se reforça com o tempo. Agora, estou estagiando na produção da TV e essa fase é necessária. Primeiro aprendo como é o esqueleto da coisa, pra ter uma base sólida quando eu chegar lá no meu objetivo.
Meu sonho sempre foi ser apresentadora de telejornal e
o tempo só reforça isso.
SATLER, Natália
GABRIELLE PIRES, ESTUDANTE DE FOTOGRAFIA
Eu trabalhava na área da administração, mas comecei a cansar da rotina do escritório. Queria estar na rua e precisava de uma profissão que permitisse isso. Sempre acompanhei o trabalho de amigos que são fotógrafos e nessa fase passei a dar ainda mais atenção. Percebi que a fotografia possibilita conhecer lugares e estar em constante movimento, ou seja, se encaixava perfeitamente no que eu estava precisando. Resolvi arriscar e hoje não me vejo em outra profissão. Depois que entrei na faculdade, mudei muito, me tornei diferente, não por fora, mas por dentro. Eu não tenho um sonho concreto, mas quero colocar a minha voz através das minhas fotos. Não consigo ver as coisas erradas e ficar quieta, a fotografia é a minha forma de expressar isso.
Percebi que a fotografia possibilita conhecer lugares
e estar em constante movimento.
PIRES, Gabrielle
TALITA KRAUZER, ESTUDANTE DE FOTOGRAFIA
Minha primeira opção era a Música, porque eu sou musicista desde criança, porém não consegui entrar no curso como bolsista. Depois disso, eu despertei em mim minha segunda opção, a Fotografia. Minha mãe faz eventos, então eu sempre participei dos bastidores e achava incrível o trabalho dos fotógrafos. Depois que entrei na faculdade notei que me tornei uma pessoa mais responsável. Eu saí do Ensino Médio e já comecei o curso. Foi uma mudança bem drástica e eu percebi que precisava mudar algumas coisas em mim. No momento, eu não tenho nenhum sonho. Na verdade nunca consegui estipular um, a não ser quando eu era criança e queria ser veterinária (risos). O que me move é fazer o bem para mim e para as outras pessoas.
achava incrível o trabalho dos fotógrafos.
Eu sempre participei dos bastidores de alguns eventos e
KRAUZER, Talita
LÍVIA ALVES, ESTUDANTE DE PUBLICIDADE
Eu comecei a faculdade em 2016, cursando Jornalismo, e me apaixonei pela comunicação, mas percebi que tinham outros cursos que se encaixariam melhor no meu perfil. Foi aí que a Publicidade entrou na minha vida. Eu escolhi PP porque sempre tive interesse por softwares gráficos e também porque ela alia a comunicação a área do empreendedorismo. Acredito que o que mais me conectou a Publicidade foi a relação dela com a criatividade, algo que eu já tinha desenvolvido no Jornalismo através da escrita e dos conteúdos. Depois que comecei a faculdade me tornei uma pessoa mais observadora, procuro por elementos do cotidiano que eu possa inserir dentro da profissão. Meu sonho é ter uma gráfica própria. Eu sempre gostei muito dessa parte de ter o material impresso e é uma área que, principalmente em cidades do interior como a minha, não é tão explorada.