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Bicicletas substituem animais, na hora de recolher material reciclável


Há um ano, a Prefeitura de Canoas deu início ao programa Canoas sem Carroça. De lá para cá, 450 toneladas de material reciclável foram recolhidos no centro da cidade, com uma média de 28 toneladas por mês, com a utilização das Bikeco, bicicletas adaptadas para o transporte deste tipo de material.



Ao todo, são 10 bicicletas que rodam pela cidade, além do auxílio de dois caminhões da Cooperativa de Materiais Recicláveis de Canoas (Coopcamate), que conta com 19 pessoas da cooperativa trabalhando no projeto. A ideia nasceu como alternativa para os recicladores, após a proibição da utilização de veículos com tração animal na região central da cidade. Além disso, os recicladores recebem equipamentos de proteção individual. Visando buscar também o apoio da população, a Prefeitura lançou o Selo Amigo do Reciclador, com a ideia de destacar as instituições da cidade que colaboram com o serviço de coleta de materiais recicláveis.



Os benefícios da iniciativa não atingem apenas os seres humanos, mas também os animais que antes eram usados como veículo de carga pelos recicladores. A medida tem como motivo coibir o uso de animais para o transporte dos recicláveis. Para isso, a administração pública lançou o programa de redução gradativa de Veículos de Tração Animal, que já limitou o uso deste tipo de locomoção em bairros como o Centro, Marechal Rondon, Igara, São José e São Luis. Também são realizadas blitze de proteção animal, onde os donos dos animais são parados para a verificação da saúde dos equinos.



Com o sucesso do Canoas sem Carroça, a Prefeitura da cidade já estuda a ampliação de bairros atendidos pelo projeto, além de também verificar o aumento no número de bikecos no município.


Foto: Vinícius Thormann


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