Redes sociais se tornaram a principal mídia para consumir notícias pelos brasileiros
O Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, na sigla em inglês) realizou uma pesquisa sobre hábitos de consumo de notícias em aplicativos de mensagem. No Brasil, 25% dos entrevistados afirmaram utilizar essas plataformas regularmente para o consumo de informações. Apesar disso, declararam que nem sempre confiam no conteúdo consumido nelas.
A pesquisa online foi realizada entre os dias 23 e 25 de outubro e teve 6.030 participantes em todo o Brasil. Quando questionados sobre sua principal fonte de informação, 24% das pessoas afirmaram ser o Whatsapp e demais aplicativos de mensagem, 25% declararam ser sites de notícias e 33% reconheceram as redes sociais como a principal mídia para consumir notícias. Dos participantes que assinalaram a primeira opção, 60% afirmaram confiar apenas “parte das vezes” no conteúdo recebido, enquanto 24% disseram “quase nunca confiar” e apenas 16% indicaram confiar frequentemente nas notícias de Whatsapp e demais aplicativos de mensagem.
O levantamento também buscou entender como funcionam os hábitos dos eleitores brasileiros nas redes sociais. Segundo os dados, 65% das pessoas têm conta no Whatsapp e 24% a utilizam para compartilhar notícias sobre política e eleições. Para tentar estimar a bolha social em que muitos usuários vivem nas redes sociais, a pesquisa perguntou com que frequência o entrevistado viu notícias políticas com as quais tenha discordado nos últimos 30 dias. No total, 36% disseram ter visto esse tipo de conteúdo mais de uma vez por dia no Whatsapp, enquanto 16% disseram ver esse conteúdo menos de uma vez por semana.
Os dados foram retirados do programa Truthbuzz, que tem estudado no Brasil e em outros quatro países (EUA, Nigéria, Indonésia e Índia) novos formatos e ferramentas para a divulgação de conteúdo jornalístico, em diversas plataformas.
Confira abaixo o resultado de outros questionamentos presentes na pesquisa:
