Intervenção pedagógica no saguão do Prédio 11
O curso de Pedagogia da Ulbra está proporcionando, involuntariamente, uma experiência diferente aos frequentadores do Prédio 11. Os olhares se desprendem por um instante do celular para admirar os 11 móbiles que estão expostos no teto do local. Os responsáveis pela intervenção, que está em sua quarta edição, são os alunos da disciplina de Arte e Educação.
A coordenadora da atividade, Rozi Ranzolin, explica que o objetivo é fazer com que os futuros pedagogos mudem a concepção de que as produções precisam ser apenas bidimensionais. O exercício desafia os alunos a se desprenderem dos estereótipos que, geralmente, são muito gráficos, como os tradicionais desenhos de palitinho e da casa com chaminé. “Eles precisam produzir outras formas de expressão e o projeto nasceu disso, de ter um momento de desmonte, de construção e ressignificação da forma”, relata a professora.
Todos os trabalhos partem de uma escolha temática feita pela turma. Esse ano foi a “culturalidade”. Os móbiles precisam revelar esse tema, mas a escolha dos alunos é livre, desde que cada trabalho ensine algo. Eles não devem ser apenas uma forma estética, mas também educativa. Para auxiliar os estudantes no processo de construção das formas, o projeto é desenvolvido junto com a maquetaria, coordenada pelo professor Nairo Moleda.
O projeto envolve duas turmas de Arte e Educação, contabilizando mais de 60 alunos. Após a exposição, os móbiles vão para o laboratório do curso, que fica no 2º andar do Prédio 11. Lá eles recebem a visitação de crianças e professores de outras instituições.
