Aluna de Fotografia da Ulbra expõe fotos no Centro Cultural Érico Veríssimo
Francine Tobin foi convidada pelas curadoras Doris Couto e Leila Pedrozo a exibir suas fotos na exposição “Amor que mata: do sonho ao pesadelo do feminicídio no Rio Grande do Sul”. A mostra ficará em cartaz até o dia 1º de setembro no Centro Cultural Érico Veríssimo e conta com a participação de mais três artistas.
Como o próprio nome indica, a exposição trata da violência doméstica em todas as suas fases. Através das fotos de Francine, Francisco Severo e Suelena Moreira, e das tatuagens na parede de Rosa Helena, a mostra busca proporcionar um diálogo mais detalhado sobre o assunto que, muitas vezes, é silenciado. “Pode parecer clichê falar deste tema, mas a verdade é que ainda existem muitos casos de violência doméstica e isso não pode mais ocorrer”, afirma Francine.
As fotos expostas pela aluna retratam casais e exaltam a beleza do amor saudável. Elas se encontram na primeira parte da exposição, nomeada “Sala do Amor”. Segundo Francine, o que a motivou a expor suas fotos foi a possibilidade de trazer a beleza do amor verdadeiro entre um casal. “Com toda a certeza há algo mágico em fotografar casais, pois o amor deles é passado para nós e enriquece a todos os envolvidos”, relata.
Essa já a 4º exposição de Francine. Em 2016, a aluna expôs na mostra “Porto Alegre na Ponta dos Dedos”, quando conheceu Couto e Pedrozo. Segundo Francine, o convite para a atual exposição surgiu pois as curadoras queriam fotos de plano detalhe e, por coincidência, era exatamente com o que ela estava trabalhando. “Eu amo esse plano, pois ele solicita mais atenção e é mais envolvente, o que combina bem com a proposta da exposição”, explica a estudante.
Francine afirma que a experiência está sendo muito gratificante e que é fortalecedor fazer o que se ama. “Não tem como descrever a alegria de ver um trabalho exposto e ouvir o retorno das pessoas sobre ele”, relata. Segundo ela, a exposição busca transmitir que o respeito, a coragem e o amor são os únicos capazes de suportar essa dificuldade e fazer a vida valer a pena.