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Vazamento de informações do Facebook leva vários usuários a deletar suas contas

Legisladores dos Estados Unidos e da Europa estão pedindo investigações sobre o Facebook após descobrirem que 50 milhões de usuários da rede tiveram suas informações coletadas por uma empresa que trabalhou na campanha de Donald Trump em 2016.

Foto: Facebook

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi solicitado por senadores dos Estados Unidos e do Reino Unido para depor, e isso pode fazer com que os governos dos países comecem a monitorar regras de privacidade e propaganda política na rede social. Enquanto isso, as ações da empresa têm despencado, perdendo mais de 40 bilhões de dólares desde sexta-feira (16).

Os dados dos usuários foram obtidos em 2014, quando a Cambridge Analytica, através de um pesquisador de fora, pagou alguns usuários para que fizessem um teste de personalidade e baixassem um aplicativo, o qual conseguiria informações privadas de seus perfis e de seus amigos – o que, na época, era permitido pelo Facebook. Esse método foi baseado numa técnica que começou na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e promete revelar mais sobre uma pessoa do que seus pais ou parceiros poderiam saber. O pesquisador contratado pela empresa, Alexandr Kogan, diz que as informações coletadas eram para fins acadêmicos, e não para campanhas políticas. Facebook não fez nada para verificar como os dados estavam sendo usados

No Twitter, a hashtag #DeleteFacebook ficou nos trending topics mundiais esta manhã, com muitos usuários compartilhando histórias de descontentamento e deletando suas contas na rede. A popularização da tag ajudou a afetar o preço da ação do Facebook, que caiu mais de 6% em 24 horas. Referências: New York Times, Vox, news.co.au.

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