Comunicadores são maioria nas mídias sociais
O resultado da sétima edição do estudo “O profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil”, divulgado pela pesquisadora Ana Claudia Zandavalle em novembro, a pesquisa tem como objetivo mapear e compreender como está configurada a profissão de social media, qual o perfil desses profissionais e quais as plataformas mais usadas. O estudo foi feito no segundo semestre de 2017 com 434 participantes de 24 estados.
Profissionais do gênero feminino são predominantes e respondem por 53% do total, homens são 46% e 1% se declaram pertencentes a outros gêneros.De acordo com o levantamento, 47% não se dedicam exclusivamente à função. A maioria desses profissionais é formada em publicidade ou jornalismo, 46%. Com relação à rotatividade na área, 33% dos trabalhadores trocaram de empresa uma vez nos últimos três anos, sendo as principais razões: salário e aprendizado. A média salarial almejada pelos profissionais é 55% superior ao salário atual.
A pesquisa também apontou que planejamento e a execução são as atividades que tomam mais tempo de 48% desses profissionais. As atividades de análise, no entanto, tomam menos tempo, já que 42% são analistas. A atividade de análise, muitas vezes, é automatizada.
Os profissionais da área (54%) buscam cursos para complementar seus conhecimentos. Ao todo, 119 cursos foram citados, sendo a maior parte voltada às atividades de monitoramento e métricas, seguidas por etnografia e análise de redes. O grupo procura se atualizar por cursos e materiais online 49%, livros e e-books 30% e, por fim, palestras e eventos representam 26% da busca destes profissionais.
Sobre as ferramentas mais utilizadas pelos profissionais figuram a plataforma brasileira Stilingue, o Google Analytics, Scup, Facebook Insights e SocialBakers. Outros dados como etnia, regiões onde atuam, idade e demais informações sobre formação desses profissionais também estão disponíveis. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui.
Fonte: Associação Brasileira de Imprensa